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Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2024
Notícia : 13/01 - Emprego na indústria paulista começa a cair
O nível de emprego na indústria paulista, apurado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, (Fiesp) caiu 2,16% em dezembro ante novembro, sem ajuste sazonal (sem levar em conta os efeitos específicos desta época do ano). Com ajuste sazonal, a queda foi de 0,04%, na mesma base e comparação. No último mês de 2005, foram cortadas 45,818 mil vagas. O emprego industrial paulista encerrou o ano com uma alta de 2,40% sobre 2004, com a criação de 48,419 mil empregos.

A queda de dezembro foi a pior da atual série histórica da entidade, que teve início em janeiro de 2000. A título de comparação, o número de empregos criados em 2005 é superior a 2003, 2002 e 2001. Em 2004, o número de vagas criadas foi de 144,487 mil, e no ano 2000, 59,814 mil.


Perspectivas negativas


O cenário ruim verificado no final do ano passado se estende para o primeiro trimestre deste ano, de acordo com a prévia da Sondagem Conjuntural da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o estudo, 32% das 489 empresas que responderam à pesquisa pretendem reduzir o número de funcionários no primeiro trimestre de 2006, contra 11% que esperam contratar.

O saldo de 21 pontos porcentuais é bem pior do que a média histórica da série, que é de menos 8 pontos percentuais. Esse saldo também é o pior resultado da série retroativa a janeiro de 1998. De qualquer forma, avalia o coordenador da pesquisa, Aloísio Campelo, é normal que haja redução no nível de emprego em janeiro, por conta da tradicionalmente fraca atividade industrial.

Paula Puliti

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Pesquisa aponta que indústria contrata mais no interior

A cada 4 empregos criados na indústria, 3 foram no interior

Nos últimos cinco anos, de cada quatro empregos criados na indústria, três foram em cidades no interior do País. Essa foi a principal conclusão do estudo "Geração do Emprego Industrial nas Capitais e no Interior", feito pelo professor João Luiz Sabóia, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a pedido do Senai.

A avaliação do especialista, no entanto, é que essas cidades do interior, onde mais se gerou emprego industrial, estão localizadas nas regiões sul e sudeste, onde tradicionalmente a indústria se concentra. "Ou seja, estamos falando de uma mudança de eixo das capitais para o interior, mas ainda há uma concentração nas regiões tradicionalmente industriais", disse Sabóia.

De acordo com os dados pesquisados, a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, de 2000 a 2004 a indústria gerou liquidamente 1,057 milhão de vagas novas. Desse total, 75,9% foram empregos formais, criados em municípios distantes das regiões metropolitanas. No comércio, a proporção de criação de empregos no interior foi de 57,8%. E nos serviços em geral, 44,2%.


Salários perdem valor

Ainda na avaliação do especialista, há uma perda média de 20% entre os salários dos admitidos, em relação aos que foram demitidos. Segundo Sabóia, isso se explica, por um lado, pela substituição de custos pelas indústrias, por meio da redução do custo do salário, mas não descarta a influência do movimento de aposentadoria ou saída voluntária do trabalhador.

"Nesses casos há uma natural substituição de um profissional experiente por um menos experiente, o que provoca uma remuneração mais baixa, já que está em início de carreira", afirmou.


Perspectivas

O especialista em mercado de trabalho comentou também que os dados sobre o mercado, em 2005, ainda não estão fechados, mas antecipou que projeta um crescimento na oferta de empregos formais, em torno de 2%. "Esse é um percentual muito ruim, se considerarmos os países em desenvolvimento", afirmou Sabóia, acrescentando que o desempenho do mercado no trabalho formal reflete diretamente o crescimento da economia.

Por isso, o professor espera que em 2006 haja um desempenho melhor do mercado formal, já que o próprio governo dá sinais de que pretende impulsionar a economia, citando como exemplo a discussão do salário mínimo, que apesar de não estar definido o novo valor, poderá ter um reajuste de mais de 10% acima da inflação.

Isabel Sobral


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O emprego só cresce na indústria da construção

As empresas estão passando por uma grande mudança de postura em relação às suas contratações. Segundo é possível observar a partir da Pesquisa DCI realizada com mais de 4 mil empresários durante o ano passado, a partir de julho houve uma mudança radical na quantidade de empresas que resolveram aumentar sua mão-de-obra.

Claro que a crise política, que se tornou pública a partir de maio, influenciou a política de recursos humanos das empresas. Mas usar apenas a crise política como justifica para a mudança de postura radical registrada a partir do segundo trimestre do ano passado talvez seja pouco.

O alto custo de impostos e encargos para se contratar no Brasil está levando os empresários a buscarem opções mais baratas como a terceirização ou a contratação de temporários, por exemplo. Assim, o empresário brasileiro consegue custos que podem fazer frente aos de países como a China e a Índia, que são grandes competidores nossos no mercado externo.

Essa tendência deve se intensificar e somada ao aumento constante da automatização de processos deve diminuir ainda mais em 2006 o número de contratações da empresas.

Um dos poucos fatores que apontam para um aumento nas contratações é o comércio exterior. Setores como o de logística, por exemplo, estão entre os que estão contratando, mas vale ressaltar que isso é resultado do aumento de demanda, e não de uma política de ampliação da mão-de-obra.


Indústria de transformação de São Paulo cortou 46 mil vagas

André Magnabosco

O nível de emprego na indústria de transformação do Estado de São Paulo caiu 2,16% em dezembro (sem ajuste sazonal), na comparação com o mês anterior. O resultado divulgado ontem pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é o pior já registrado para o mês de dezembro desde o início do levantamento, em 2000.

No último mês do ano passado foram cortados quase 46 mil postos de trabalho. Segundo o diretor do Depecon, Paulo Francini, a redução no índice é normal para o período. “Dezembro é um mês de queda, por isso o resultado está alinhado ao número de anos anteriores”. No entanto, ele ressalva que o resultado foi mais acentuado do que o número anteriormente previsto.

Os dados relativos ao ano passado indicam que a economia brasileira apresentou leve alta em 2005, tendência que pode ser repetida neste ano. O nível de emprego caiu nos meses de novembro e dezembro, prejudicando o balanço anual, em alta de 2,4% na comparação com o ano anterior. Em 2005 foram abertos mais de 48 mil vagas, número baixo se comparado à criação de mais de 144 mil postos de emprego em 2004. Dentre os 47 setores pesquisados pela Fiesp apenas 12 cresceram, enquanto 26 apresentaram queda. Mármores e granitos e Bebidas em geral tiveram os melhores resultados de dezembro: 5,77% e 2,5%, respectivamente.

Na outra ponta da pesquisa, as indústrias de Matérias-primas para fertilizantes e Calçados de Franca caíram 5,98% e 5,52%, respectivamente. Para 2006, Francini acredita que o comportamento da economia brasileira e da indústria dependerá da atuação do Banco Central. “Em um cenário de manutenção do rigor e da ortodoxia do BC quanto ao câmbio e à taxa de juros, o Produto Interno Bruto pode crescer entre 2,5% e 3,5%, número que deve ser seguido pela indústria”. Caso o Banco Central decida pela ousadia em ano eleitoral, intensificando o percurso de redução da taxa de juros, Francini acredita que a economia brasileira possa crescer até 4,5% em 2006, o que impulsionaria o setor e a ampliação de postos de trabalho.

André Leite


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Setor de construção civil deve liderar contratações

O setor de construção civil deve liderar as contratações em 2006. Depois de fechar o mês de novembro de 2005 com um aumento de 2,7% na geração de vagas em relação ao mesmo mês de 2004, a expectativa é de que o setor seja o grande contratador do ano. O impulso deve vir das obras de infra-estrutura do governo — a maioria prevista para o primeiro semestre deste ano — e dos incentivos previstos pela Medida Provisória (MP) do Bem.

Em 2005, apesar de registrar um pequeno aumento na criação de vagas, o setor teve queda de 2,2% na renda. Para este ano, a previsão é de geração de empregos e melhora nos salários.

A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que adianta que o rendimento médio e a massa salarial do brasileiro, de forma geral, também devem subir em 2006.

Dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados pelo assessor especial do Ministério do Trabalho, Rogério Nagamine, mostram que, de novembro de 2004 a 2005, a renda média real do trabalhador cresceu 2,1%. No total, segundo ele, a previsão é de que tenham sido criadas quase 1,5 milhão de vagas de emprego durante todo o ano.

“Esses dados mostram que haverá um crescimento médio de 6% em relação ao número de vagas geradas em 2004”, afirma o assessor, salientando que os números de dezembro, mês sazonalmente desfavorável, podem diminuir este total.

Nagamine afirma que os dados de dezembro serão divulgados somente nas próximas semanas, mas já considera positivo o resultado do ano passado. “Com indicadores animadores como a baixa inflação e o crescimento da ocupação, a expectativa é de um impacto positivo tanto sobre os salários quanto sobre a renda média e o desemprego”, avalia.


Crescimento

O setor de serviços foi o que registrou maior número de contratações entre janeiro e novembro de 2005, de acordo com a PME. Puxado pelos subsetores de saúde, educação, administração pública, defesa, seguridade e serviço social, que obtiveram crescimento de 3,8% e pelos serviços domésticos, que aumentaram contratação em 4,8%, conquistou o melhor desempenho. A maior alta na renda média, porém, foi registrada no setor de serviços domésticos (6,9%), seguida pela indústria (6,2%) e pelo comércio (3,6%). Apresentaram queda os rendimentos da construção (–2,1%) e dos serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (–0,6%).


Inflação baixa ajuda

A baixa inflação foi apontada pelo diretor técnico do Dieese como uma das principais responsáveis pelo crescimento do rendimento médio no ano passado. Clemente Ganz Lúcio destaca que 2005 foi o ano em que a grande maioria das categorias de trabalho obteve ganho real nas negociações salariais. “Se a inflação for controlada e se mantiver em patamares entre 4% e 5% em 2006, não só o rendimento deve aumentar, mas o desemprego tende a cair”, diz.

Ele salienta que, nos últimos anos, observou-se um aumento na massa salarial do mercado de trabalho brasileiro, mas sem incremento na renda média. A tendência, para Ganz, é de que a criação de ocupações com melhores salários, para trabalhadores com maior nível de qualificação, influencie no crescimento econômico do Brasil em 2006.


Construção Civil

A construção civil é, segundo o especialista, a grande promessa para o próximo ano. Conhecida como um setor que espelha com maior rapidez o crescimento econômico, a construção deve gerar o maior número de contratações em relação aos outros segmentos, graças aos incentivos fiscais da MP do Bem voltados para essa área, e às obras de infra-estrutura anunciadas pelo governo para o primeiro semestre deste ano. “A construção civil é o setor que tem rebatimento mais rápido sobre o emprego, pois o empresário precisa contratar. No caso do comércio e dos serviços, por exemplo, essa resposta é mais lenta, pois as empresas acabam pagando horas extras ao trabalhador já contratado antes de admitir outro. Na construção isso já não acontece”, afirma.

Vívian Soares
Fonte: Ag. Estado/DCI

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