SÃO PAULO – Matematicamente, o "NÃO" venceu o referendo em todos os Estados do País. Com 99,81% dos votos apurados em todo o País, às 02h, o "NÃO" sai na frente no referendo sobre a proibição da venda de armas e munição no Brasil, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral. A abstenção chega a 21,54%. O "NÃO" teve 63,91% dos votos, enquanto que 36,09% optaram pelo "SIM".
Em entrevista coletiva cedida às 21h em Brasília, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Velloso, informou que apenas 0,87% das urnas apresentaram problemas no referendo e 0,08% das seções realizaram a votação manualmente.
O ministro sugeriu, ainda, que outros referendos aconteçam durante próximas as eleições municipais, como por exemplo sobre a legalização do aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro).
Segundo Velloso, o custo deste referendo será de R$ 250 milhões em todo País, abaixo dos R$ 270 milhões esperados.
A votação terminou às 17h no horário de Brasília, mas ainda resta computar as urnas dos Estados que, por conta do horário de verão, encerraram as votações às 20h.
Mais de 223 mil seções já foram apuradas. Segundo o TSE, cerca de 1,4% dos eleitores votaram em branco e 1,7% anularam. A expectativa é que cerca de 122 milhões de brasileiros tenham comparecido às urnas neste domingo.
O brasileiro levou, em média, 25 segundos para votar. Não houve ocorrências graves nas seções eleitorais e o número de urnas com problema é “insignificante”, segundo o TSE. |