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Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2024
Notícia : 16/11 - Serra resistirá ao ajuste fiscal de Lula
Governador quer exemplo da União antes de cobrar ajuda dos Estados

O ajuste fiscal que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende propor aos governadores eleitos para ser posto em prática a partir de 2007 encontrará resistência no maior Estado do País. O governador eleito de São Paulo, José Serra, disse ontem a interlocutores que, antes de Lula cobrar dos governadores o controle maior dos gastos públicos, ele mesmo terá de dar o exemplo e promover ajuste nas contas do governo federal.

Oficialmente, o tucano prefere não falar do assunto. Procurado pelo Estado para opinar sobre as propostas da equipe econômica de Lula, Serra informou que não comentaria.

Para o tucano, que já deixou claro que vai empunhar a bandeira do desenvolvimento nos próximos quatro anos como contraponto à política econômica de Lula, um crescimento econômico de 5% ao ano, como vem sendo prometido por Lula, não se faz apenas com ajuste fiscal. Isso exige também redução dos juros e ajuste cambial. Sem isso, Serra considera qualquer medida pouco representativa.

Serra, assim como o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, antes de discutir a redução de alíquotas do ICMS nos Estados, vai cobrar de Lula uma revisão da redistribuição do bolo tributário do País. A posição do tucano é um indicativo de como se dará o diálogo nos próximos quatro anos com o governo federal. É na área econômica que Serra pretende fazer a oposição mais ferrenha a Lula e se projetar como liderança política nacional, de olho em 2010.

APOIO NO CONGRESSO

Lula conta com maioria nominal no Congresso, mas nem por isso está dispensado de articular o apoio de parlamentares ao programa econômico que pretende implementar para acelerar o crescimento. Líderes governistas e aliados advertem que a capacidade do Planalto de aprovar medidas de seu interesse dependerá da habilidade que o presidente mostrar na montagem do governo de coalizão.

Sua dificuldade será inversamente proporcional ao grau de satisfação dos aliados na partilha dos cargos, especialmente o PMDB, que é majoritário na Câmara e no Senado.

"A maioria nominal do Congresso o presidente conquistou, assim como no primeiro mandato", observa o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). "O que ele precisa agora é assegurar maioria antecipadamente comprometida com o que vem", completa ele, lembrando que é preciso estar preparado para maremotos.

Na relação de propostas que provocam maremoto no Congresso, Geddel inclui a prorrogação da CPMF, que rende ao governo R$ 32 bilhões anuais, e a Desvinculação das Receitas da União (DRU), que hoje dá liberdade ao governo para gastar como quiser apenas 20% das verbas orçamentária.
Fonte: O Estado SP

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