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Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2024
Notícia : 19/06 - Setor de autopeças está mais desnacionalizado
Indústria se instala em outros estados e estrangeiras já têm 87% do faturamento. Para acompanhar a descentralização geográfica da indústria automobilística, o setor de autopeças também se espalhou pelo País nos últimos dez anos. Em 1995, apenas 13,3% das 548 unidades industriais estavam fora de São Paulo. No ano passado, 28,1% de 648 fábricas já operavam em outros estados. Os dados foram extraídos do Desempenho do Setor de Autopeças, divulgado na semana passada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos - Sindipeças.

Quem saiu mais prejudicada foi São Paulo, que perdeu quase a metade da indústria. Em 1995, a cidade concentrava 33,6% das fábricas. Em 2005, detinha apenas 18,2%. A região do ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema) tinha, há dez anos, 18,2% da indústria; no ano passado, o percentual caiu para 14,7%.


Paraná em terceiro lugar

Ainda assim, o estado de São Paulo responde por 70,1% do faturamento do setor e 68,9% dos empregados nessa indústria. Minas Gerais é o segundo estado mais forte para a cadeia produtiva de veículos, concentrando 9,9% da receita e 11,2% dos empregados. Em seguida, vem o Paraná, com 7,7% do faturamento e 5,3% dos empregados da indústria de autopeças.

Conforme dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no ano passado, dos 2,53 milhões de veículos produzidos no País, 45,8% foram fabricados no Estado de São Paulo. Em 1990, por exemplo, a participação de São Paulo na produção era de 74,8%, embora sobre uma base menor de unidades (914.446 veículos).


Desnacionalização

A indústria brasileira de autopeças fez nos últimos 10 anos um movimento de desnacionalização. Das 497 empresas associadas ao Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) em 1995, 15,1% eram estrangeiras e 75,1%, nacionais - o restante tinha capital misto. No ano passado, de um total de 478 empresas associadas, 33,3% eram de capital estrangeiro e 56,5%, de capital nacional.

Apesar da prevalência das empresas nacionais ainda se manter, entre 1994 e 2005 houve uma inversão nos gráficos referentes a faturamento e investimento. O desequilíbrio favoreceu as companhias estrangeiras que, no ano passado, responderam por 76,9% dos investimentos na cadeia produtiva dos veículos; coube a elas, também, 87,7% do faturamento do setor.

O cenário era bem diverso há 11 anos atrás. Em 1994, a distribuição do faturamento e investimentos era mais equânime. As companhias nacionais eram responsáveis por 52% dos investimentos e 52,4% do faturamento.


A frota brasileira

A frota circulante no Brasil no final de 2005 foi de 25,3 milhões de veículos, entre automóveis, caminhões e ônibus. Do total, 80% são carros, 14% são comerciais leves, 5%, caminhões, e 1%, ônibus. Com isso, o Brasil aparece com a 10° maior frota do mundo. A proporção é de 9,9 habitantes por autoveículo - esse dado refere-se a 2004. A maior frota é a dos Estados Unidos, com 231,4 milhões de veículos. Lá, há 1,3 habitante por veículo.
Fonte: Gazeta Mercantil

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