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Sabado, 20 de Abril de 2024
Notícia : 18/11 - Exportações de aço crescem 43%
A siderurgia brasileira está se voltando com mais força para a exportação, no último trimestre do ano, como forma de compensar o fraco desempenho do mercado doméstico. Em outubro, as siderúrgicas exportaram um milhão de toneladas, 43,4% maior do que o de idêntico mês de 2004. Até outubro, as vendas externas do setor totalizaram 9,4 milhões de toneladas com alta de 3,6% sobre o mesmo período do ano passado.

Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Segundo o instituto, as vendas no mercado interno até outubro somaram 13,5 milhões de toneladas, com queda de 9,5% sobre os dez meses de 2004. Em outubro, a situação se agravou: as vendas internas totalizaram 1,2 milhão de toneladas, queda de 18,2% menor em relação a outubro do ano passado.

O vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo de Mello Lopes, avalia que o desempenho do mercado doméstico, no último trimestre do ano, tem ficado aquém do esperado ainda em função dos juros altos, da taxa de câmbio apreciada e dos estoques de aço em mãos da rede distribuidora, os quais estão sendo reduzidos de forma gradativa.

Lopes estimou que haverá uma retomada do mercado interno, o que cria ambiente favorável para 2006, mas reconheceu que o instituto poderá rever projeções feitas em agosto que indicavam uma queda de 3,8% nas vendas internas e de 0,6% nas exportações neste ano, na comparação com 2004. Na nova projeção, as vendas internas podem cair ainda mais e as exportações crescerem um pouco.

O diretor comercial da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), Benjamin Baptista Filho, reconheceu que, a partir do segundo trimestre, as usinas partiram com mais força para a exportação. "As exportações de produtos planos da indústria devem crescer 15% a 20% este ano sobre 2004."

Ele afirmou que há otimismo na recuperação do mercado interno em 2006 por força do ano eleitoral, que deverá levar o governo a liberar mais verbas para obras, e também em função da queda dos juros e da normalização dos níveis de estoques na cadeia distribuidora. De acordo com o IBS, a produção de aço bruto somou 26,3 milhões de toneladas, de janeiro a outubro, com queda de 3,8% sobre o mesmo período do ano passado. Só em outubro as usinas produziram 2,6 milhões de toneladas, redução de 1,1% sobre igual mês de 2004.

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Economia fraca reduz otimismo da siderurgia com 4o trimestre

Os sinais de lenta recuperação da construção civil e a redução da atividade no setor automotivo no Brasil enfraquecem a expectativa das siderúrgicas nacionais de uma recuperação mais efetiva no quarto trimestre.

Em outubro, a produção de aço bruto foi 1,1 por cento menor do que há um ano, atingindo 2,68 milhões de toneladas, informou o Instituto Brasileiro de Siderurgia nesta quinta-feira.

Com a retração do mercado interno, a siderurgia brasileira aumentou as exportações, medida negativa em tempos de real valorizado.

As exportações de laminados em outubro cresceram 81,2 por cento em tonelagem em relação ao mesmo mês no ano passado, totalizando 535,3 mil toneladas.

No segmento de produtos planos houve incremento de 96,9 por cento nas vendas externas, atingindo as 383,9 mil toneladas, e os aços longos tiveram incremento de 50,6 por cento nas exportações, atingindo 151,4 mil toneladas.

Venda da distribuição sobe em 2006

Em meio a um enorme esforço para baixar estoques, a rede de distribuidores de aço do país já enxerga dias melhores no próximo ano, segundo estudo que acaba de ser concluído pela equipe de economistas do Instituto Nacional de Distribuição de Aço (Inda). De acordo com o levantamento, as vendas na rede crescerão 5% em 2006, para 2,366 milhões de toneladas, comparado a 2,25 milhões previstas para 2005.

"Esse crescimento é bastante tímido frente à retração de 16% que teremos neste ano", disse André Zinn, presidente do Inda. A aposta da leve recuperação em 2006 está na demanda do setor da construção civil e na da indústria naval. Mesmo em expansão, a rede voltará ao nível de consumo de 2002, enquanto o volume deste ano será igual ao de 2003. "O ano passado foi o melhor do setor, com 2,68 milhões de toneladas."

O primeiro trimestre, por conta da sazonalidade, ambiente econômico e efeitos de estoques ainda elevados na rede, será fraco. O nível de material nos distribuidores vem baixando, mas o volume existente responde por mais de três meses de consumo: em outubro fechou com 614 mil toneladas, ante vendas de 182 mil. "No auge, chegamos a ter 3,6 meses de consumo em estoque", informou Zinn. O normal é abaixo de três meses.

O maior ritmo de demanda é esperado para o segundo e terceiro trimestres, quando se espera que a economia estará mais aquecida e o nível de estoques regulados. Atualmente, a rede vem reduzindo suas compras nas usinas - em outubro caiu para 156,4 mil toneladas.

O Inda usou nova metodologia no estudo para para prever o comportamento do mercado em 2006, com o uso de novos parâmetros, entre eles a exclusão do índice PIB da fórmula e a inclusão do índice aceleração do PIB.

Produção de aço bruto cai 1,1% em outubro ante 2004, diz IBS

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) informou hoje que a produção de aço bruto em outubro somou 2,68 milhões de toneladas, montante 1,1% menor que o verificado no mesmo mês de 2004.

O uso da capacidade instalada do setor fechou o mês em 95% - taxa superior à média dos nove primeiros meses de 2005, que foi de 92,8%.

Segundo o instituto, a expectativa de recuperação da atividade no último trimestre está enfraquecida, dada a " lenta recuperação da construção civil e a redução da atividade no setor automotivo " .

Com isso, as vendas externas recebem incentivo. Em outubro, a exportação de laminados cresceu 81,2%, em peso, ante o mesmo mês no ano passado, para 535,3 mil toneladas. Em produtos planos, houve incremento de 96,9%, alcançando 383,9 mil toneladas exportadas. A venda de aços longos ao exterior aumentou 50,6% em volume, comparativamente a outubro de 2004, para 151,4 mil toneladas.

Demanda chinesa por ferro deve continuar forte, diz Rio Tinto

A demanda chinesa por minério de ferro deve continuar forte apesar dos esforços de Pequim para desacelerar o crescimento econômico do país, disse um importante executivo da mineradora global Rio Tinto, na quinta-feira.

O diretor executivo da Rio Tinto para a Ásia, Anthony Loo, disse que a demanda chinesa por minério de ferro, alumina e cobre cresce apesar das tentativas do governo para reduzir investimentos nos setores de construção e aço.

A Rio Tinto e concorrentes como Companhia Vale do Rio Doce e BHP Billiton em breve iniciarão as negociações com os compradores de minério de ferro sobre os preços para 2006.

Depois de exigir aumentos de mais de 70 por cento este ano para o minério de ferro vendido às siderúrgicas, as três maiores mineradoras do metal do mundo podem procurar uma elevação mais modesta de preços para o ano que vem. Os clientes prevêem que os preços devem cair.

Analistas vêm reduzindo projeções sobre os preços do minério de ferro, em relação ao ano passado, devido à atenuação do boom da siderurgia, especialmente na Ásia. O J. P. Morgan prevê que o aumento nos embarques de minério de ferro a partir de 1 de abril de 2006 pode ser de apenas 7,5 por cento.

"Para os nossos produtos como minério de ferro, alumina e cobre, continuamos a ver o mercado como muito forte", disse Loo à Reuters durante uma conferência sobre mineração. "Pode haver alguns sinais de desaceleração no ritmo de crescimento, por exemplo no setor de construção. Mas o crescimento ainda assim continua", disse. Ele não quis prever os preços do minério de ferro para o ano que vem.

A China responde agora por 15 por cento da receita mundial da Rio Tinto, e Loo disse que a projeção é que essa proporção cresça, no futuro. "No minério de ferro, tivemos problemas para atender a toda a demanda, de modo que para nós é bom a demanda se reduzir um pouco e permitir que ampliemos nossa capacidade de suprimento para acompanhá-la", afirmou.
Fonte: Valor / Reuters

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